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sábado, 24 de janeiro de 2015

“OS CACTOS TAMBÉM FLORESCEM”. - AS ESCOLHAS

“OS CACTOS TAMBÉM FLORESCEM”.
A ESCOLHA



CLIPE MUSICAL - Quanta Luz

LINK CACTOS


Fotos: Arquivos do Autor JVD/2015

A HISTÓRIA DA VIDA REAL

Alguns anos atrás, não me recordo exatamente há quanto tempo, ganhei uma pequena muda de uma planta, conhecida por cacto. Sem saber o que fazer com esta espécie cheia de afiados espinhos, que na ocasião, não deveria passar de 5 cm de tamanho por 1,5 cm de espessura. Como gosto de plantas peguei a pequena muda e plantei próximo a caixa de água, e ali permaneceu não recordo por quanto tempo.


Depois de um período, remexendo pelo quintal e com as plantas, arranquei do local plantado e transferi para um local que não ficasse ferindo ninguém. Replantei ao lado do muro da frente da casa, voltado para a rua e mais ou menos no meio do terreno, entre dois portões, muito próximo a um pé de papoula e à sombra de um coqueiro e um pé de manga.

Calculo que sua idade aproximada de hoje seja de 15 anos.


Ali, coladinho ao muro, quieto, o pé de cacto encontrou até então sua morada. Praticamente desenvolveu-se despercebido.


Cresceu, hoje com mais de 2 metros de altura. Das suas raízes nasceram inúmeros outros brotos, formando uma grande galhada com espessuras que ultrapassam os 15 centímetros.

Ali está meu cacto, frondoso ultrapassando as grades do muro e ganhando imponência. Igualmente a imensidão de espinhos pontiagudos que quando ferem a dor e a dormências é intensa.

Aproximadamente há uns dois anos quando fazia uma limpeza geral pelo quintal, podando diversas plantas e arvores, com um descuido, bati com as costas, cabeça e parte das pernas diretamente contra o cacto e senti as terríveis alfinetadas dos espinhos perfurando as partes do meu corpo que entraram em choque, contato. Não há palavras para exprimir a reação de dor e sensação desagradável.


__ Doeu e Muito! Fiquei paralisado! Lagrimas escorreram dos olhos!


__ Perdi as força! É como se tivesse recebido uma injeção de tranquilizante! Larguei tudo e sentei-me ao chão. Estava só em casa naquele momento. Refazendo a respiração e recuperando um pouco do raciocínio, aproximei-me de uma mangueira de jardim, abrir a torneira e deixei a água escorrer da cabeça aos pés, com roupas, por diversos minutos. A sensação da água fresca aliviava os incômodos das doloridas espinhadas.


Já refeito um pouco do mal estar, sentei-me numa pedra grande, parece um banco retangular que tenho na calçada da casa e ali fiquei, com a mangueira de água aberta. Depois de uns 40 minutos aproximadamente, todo molhado, me recolhi a um dos banheiros da casa, retirei a roupa e tomei um banho de chuveiro. Por ironia ou sorte ou capricho da natureza não encontrei nenhum fragmento dos espinhos cravados em minha epiderme, somente marcas das perfurações e em torno os vermelhões.


Tinha no banheiro um frasco de álcool iodado, tomei-o e com os próprios dedos esparramei pelos ferimentos até acabar a última gota. Ajudou a aliviar! Como permanecia as dores, tomei um analgésico e deitei de bruços na cama, com o ventilador ligado, acabei adormecendo por aproximadamente uma hora.


Acordei e levantei! Estava melhor, embora da cabeça as pernas permaneciam doloridas. Tudo isso aconteceu no período da manhã. Pela tarde só recolhi as ferramentas e aquietei-me.


À noite, deitado na cama, analisando o episódio, pensei o que faria com o pé de cacto? Confesso que apesar da dor e sensação desagradável, não alterei meu padrão mental, não senti irritação, raiva, apenas dores. Entretanto, havia tomada a decisão de eliminá-lo.


No outro dia pela manhã, peguei “machete”, facão, preparei um par de luvas e dirigi-me ao pé de cacto. Havia tomado a “decisão” cortá-lo-ia em pedaços pequenos, depois colocaria em sacos resistentes e iria descartá-los em determinado local próximo a um mato.


Tudo decidido! Uma lição me aguardava inesperadamente. Ao analisar os trocos de cactos de cima à baixo, estavam lá, exposta, pétalas abertas, três linda flores, como que sorrindo para mim, mostrando sua beleza e seu perfume.


Um sentimento muito forte tocou no meu peito e inúmeros pensamentos corriam na mente.

__ “Eureca”! Só havia estudado os cactos pelos livros e filmes! Mas nunca havia parado para fazer uma leitura visual, mental, emocional. Aliás nem sabia que floresciam. Meio espasmo, larguei o facão e contemplei as flores, como nasciam, o aroma. Corri, peguei a máquina fotográfica e registrei-as.


A essa altura, abandonei o plano e escolhi deixar meu cacto espinhento viver.

No outro dia voltei para verificar as flores, mas já tinham completado seu ciclo. Estavam fechadas e murchas. Então murmurei:


Bendito és tu Senhor que através dos espinhos do cacto, sorriste para mim num instante através de três belas e diferentes flores.

Guardei a reflexão.


Cumpriu seu ciclo. O Cacto continuou a viver e eu também. No mês de Janeiro de 2015, estava fazendo novamente uma faxina e algumas podas de plantas e aproximei-me novamente no “amigo espinhento cacto”, agora, para nova surpresa, ao contempla-lo, verifiquei mais de uma dúzia de flores entre as floridas e as que estavam adormecidas. 


Agora já com outro sentimento, registrei as fotos, e pensei nas lições divinas que poderia extrair para a vida. Nasceu destes fragmentos reflexivos o sugestivo título “OS CACTOS TAMBÉM FLORESCEM”. A ESCOLHA!

Nas meditações intuitivas vieram alguns pensamentos evangélicos do Divino Mestre, Jesus. A nossa vida é feita de “Escolhas” que movem duas leis físicas: “Causa e Efeito” e “Ação e Reação”. O bem ou mal estar do nosso viver, da nossa família, das instituições sociais, da humanidade será sempre o resultado das escolhas individual ou coletivamente.

A primeira Lição do Mestre das Escolhas está pautada:

1. A Porta Estreita e a Porta Larga

Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ela. Que estreita é a porta, e que apertado o caminho que leva para a vida, e quão poucos são os que acertam com ela! (Mateus, VII: 13-14). Continua no Evangelho de (Lucas, XII: 23-30).

A Escolha:

A Metáfora das Portas, são as liberdades de Escolhas. No contexto geral da nossa existência deparamos no dilema da seleção dos caminhos, das atitudes, das decisões, que rara exceção, são sempre dual. O bem e o Mal! Certo e o Errado! Sucesso e Fracasso! Etc.

A porta da perdição é larga, porque as más paixões são numerosas e o caminho do mal é o mais frequentado. A da salvação é estreita porque o homem que deseja transpô-la deve fazer grandes esforços para vencer as suas más tendências, e poucos se resignam a isso. Completa-se a máxima: São muitos os chamados e poucos os escolhidos.

Esse é o estado atual da humanidade terrena, porque, sendo a Terra um mundo de provas e expiações, nela predomina o mal. Quando estiver transformada, o caminho do bem será o mais frequentado. Devemos entender essas palavras, portanto, em sentido relativo e não absoluto. Se esse tivesse de ser o estado normal da humanidade, Deus teria voluntariamente condenado à perdição a imensa maioria das criaturas, suposição inadmissível, desde que se reconheça que Deus é todo justiça e todo bondade. (o ese - Cap. 18 – I.5)

A segunda Lição do Mestre das Escolhas está pautada:

2. NEGUE-SE A SI MESMO, E TOMA A SUA CRUZ, E SIGA-ME 

No Evangelho de Marcos 8.34, descreve que Jesus Cristo chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. 

A Escolha:
NEGUE-SE A SI MESMO:

Negar a si mesmo é ser desprovido de todo sentimento faccioso que tem atitude partidária; sectário; parcial; sedicioso; como a inveja, vaidade, ciúmes, avareza, soberba, concupiscência da carne, lascívia, ira, desejo de vingança, vícios e outros sentimentos abomináveis a Lei Divina, Cósmica. 

Negar a si mesmo é oferecer o outro lado da face, é perdoar e amar os vossos inimigos, bendizer os que vos maldizem, fazer bem aos que vos odeiam e orar pelos que vos maltratam e vos perseguem. Ter a mesma humildade de Cristo, andar em santidade como Ele andou, guardando os seus mandamentos fazendo a vontade do Pai. Isso é negar a si mesmo.

TOMAR A SUA CRUZ

Em Mateus 10.38 disse Jesus: Quem não toma a sua cruz e não segue após mim, não é digno de mim.

Tomar a sua cruz é entrar pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição.

É amar a Deus acima de todas as coisas e ao seu próximo como Cristo nos amou, se necessário, dar a sua vida por ele.

É seguir o Exemplo do Apóstolo Paulo após o seu encontro com Jesus: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim” (Gálatas 2.20).

Tomar a sua Cruz é a escolha que fazemos em seguir os postulados da responsabilidade, da fé, esperança, caridade, perdão, honestidade, esforço para a pratica do bem e evitar a prática do mal, atitudes que possam prejudicar a outrem.

Remete-nos ainda a um conceito mais profundo, que é nos esforçarmos para cumprir com a programação divina para esta nossa existência, ou como queiram, os compromissos nesta reencarnação para o progresso moral e intelectual do espírito imortal, que sou eu mesmo.

A terceira Lição do Mestre das Escolhas está pautada:

3. A PARÁBOLA DOS DOIS ALICERCES: A CASA SOB A AREIA E A CASA SOB A ROCHA

Está registrada em Mateus 7.24-27.
RESUMO DA PARÁBOLA

Jesus conta a história de dois homens, um prudente e outro insensato. Ambos edificaram suas casas, porém, cada um deles edificou de uma forma, em um fundamento diferente. Um deles construiu os alicerces de sua casa sobre uma rocha, enquanto o outro construiu na areia. Jesus evidencia a diferença das duas construções, comparando-as com aqueles que ouvem e praticam os seus ensinos. 

A ESCOLHA:

O espírito imortal, “EU”, onde quer que esteja, tem como meta maior do Pai Criador a sua evolução multidisciplinar, ou seja em moral e ciências. Sair do Estágio de Simples e Ignorante e alcançar a Perfeição, a Pureza ou nos ditos, a Salvação.

O Criador, através dos múltiplos processos de Ensino e Educação, propõem os caminhos desta evolução e os critério para pautar as nossas escolhas e as práticas de vivencias; entretanto, nos deixa o “Livre Arbítrio” neste processo de escolhas, e o desenvolvimento da Consciência Pura, para nos guiar, sendo assim juiz e réu de nossos atos.

A Parábola da Construção da Casa, é um belíssimo ensinamento de escolha, liberdade, responsabilidade, causa, consequência, ação e reação.

O espírito imortal, sábio, prudente, sensato, responsável, disciplinado procura aproveitar a sua vida, as oportunidades, os recursos utilizando para seu desenvolvimento integral, postulando seguir os valores do homem de bem. É o que constrói sua casa mental-espiritual sobre o alicerce das rochas, da fé solida, da prática do bem e da verdade. O espírito imortal alicerçado nos valores eternos, sempre terá forças para vencer os desafios, as dificuldades, as provações e alcançar estágios de espírito imortal de luz e sabedoria nos mundos astrais, materiais ou não.

Porém, o espírito imortal, que diante das liberdades de escolhas e oportunidades optar pela irresponsabilidade, imprudência, inconsequências, indisciplina, pelos vícios, pela preguiça, descrença, vingança, poder, prazer, riqueza, ganância, egoísmo, orgulho, maldades estará construindo a sua casa mental-espiritual sob alicerces frágeis, como a areia, que quando surgirem as dificuldades, as provações na vida não terá forças, fé, merecimentos para suportar o embate; e pior ainda, um espírito imortal dominado pelas fraquezas além dos tormentos que colherá na vida encarnada, mais dolorosa será a sua estadia depois da morte, da desencarnação, isto porque levará armazenado em sua consciência os frutos da sua semeadura, não podendo ascender as esferas, dimensões espirituais dos ‘bem aventurados’, ficarão vagando, pelas trevas dos pensamentos, remorsos, tormentos de consciência, pairando por regiões umbralinas, casas abandonadas, cemitérios, hospitais, igreja, ruas, encruzilhadas, zonas abissais, tudo dependerá da sua sintonia mental, emocional, pensamentos, estágio de consciência.

Trançando um paralelo entre o pé de cacto, os espinhos, as flores e as escolhas recolho as seguintes luzes de Sabedoria:

· Nada acontece em nossas vidas por “acaso”; há antecedentes conscientes e inconscientes;

· Cada planta representa um contexto, da nossa existência; espírito imortal;

· O Bem e o Mal andam sempre juntos lado a lado;

· As alfinetadas dos espinhos, mesmo, que não foram nossas escolhas, mas tem o propósito de despertas as capacidades e sensibilidades do espírito imortal;

· As florescência das flores, ainda que sazonais são sinais da luz, beleza, benção, sabedoria, justiça, misericórdia do Pai Criador para elevar a alma, os nossos pensamentos, emoções, sentimentos para uma dimensão de regozijo, alegria, prazer, bem estar, de amor;

· Assim como as flores perfumam e encantam as entranhas da alma; do mesmo modo, os espinhos são ferramentas do poder divino, não para nos ferir, mas aprendermos a viver e conviver na diversidade, diferenças, atribulações, conflitos, provações;



· Do cacto, ensina-nos: 
o Que a vida é feita de escolhas e consequências; 
o Semeaduras e Colheitas. Não há como fugir da dualidade! 
o A Conquista do aprendizado é transformá-lo em Sabedoria;
o Sábio é aquele que sabe observar, ouvir, meditar! Fala pouco! 
o Lidar com o cacto espinhento sem se ferir e aguardar com paciência, resignação, disciplina, perseverança o momento que dentre os módulos espinhentos brotará uma bela flor. 
o É a Escolha com Sabedoria!
o Do Mestre Jesus, A Escolha:

o A PORTA ESTREITA E A PORTA LARGA;
o NEGUE-SE A SI MESMO, E TOMA A SUA CRUZ, E SIGA-ME;
o A PARÁBOLA DOS DOIS ALICERCES: 

A CASA SOB A AREIA E A CASA SOB A ROCHA;

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