O AUTOCONHECIMENTO E LIMITES

As velhas Indagações filosóficas continuam sempre atuais e desafiadoras:

Quem eu Sou?
__ De Onde Vim?
__ Porque eu Nasci aqui no Planeta Terra?
__ Para onde irei?
__ Corpo, Espírito, o Ser?
__ Nascer, Crescer, Viver, Morrer?
__ O que eu era antes de nascer?
__ O que serei depois da morte do Corpo?
__ Por que aconteceu “tudo isso” comigo?
__ Tenho perspectiva de vida, de cura, de funcionalidade?

O autoconhecimento pode ser a “chave” para me auxiliar  na motivação, entusiasmo, autoestima, poder da fé, poder do agora. O domínio sobre si permite reconhecer os meus “limites”.

O Reconhecimento dos limites inerentes  a “quem eu sou” permitem que eu faça escolhas dos caminhos a trilhar na programação da minha existência.

Antes que eu passasse por este período de “crise generalizada” e em pleno vigor das energias físicas, vitalidade e versatilidade  intelectual, memoria e raciocínio muito boa, me sentia “senhor de mim mesmo” e não me sentia  vulnerável.

Mas a invulnerabilidade um dia  caiu.

Cai! E Cai no fundo do poço. A beira da catacumba. A Morte me rondou por muitos meses.

Foi necessário que meu “organismo físico, emocional, mental e espiritual” desse  um basta.

__ José Vicente! José Vicente! Se queres viver pare  com tudo. Pare todas as atividades.

Parei! Agora recomece pela meditação! Quem sou “Eu”?      

Através de muitos exercícios de Meditação, mentalização, sintonia, desconexão do mundo exterior, conexão com a natureza e as forças cósmicas, comecei a me redescobrir, como “Ser”. Já sem capacidade para interagir com o mundo exterior, intuitivamente deixei que uma “Força Interior” me guiasse pelas dimensões infinitas do micro e macrocosmo.

Foi nestas experiências que  começou a “cair a ficha” Por que aconteceu e ainda esta acontecendo tudo isso comigo? Sonhos, Projetos, vida social, vida intelectual... tudo ficou para trás.

__ Começo obter respostas: “Não respeitei os Limites do meu organismo”.  Ultrapassei o murro. Não pratiquei o mal aos outros, segundo minha consciência, mas pratiquei uma grande violência contra mim mesmo. Doei de mim além das minhas forças, energias vitais.

Amei! Mas esqueci de me amar.
Ajudei! Mas esqueci de me ajudar.
Orientei! Mas esqueci de me orientar.
Cuidei! Mas esqueci de me cuidar.
Ensinei! Mas esqueci de aplicar.

Então, foi necessário a “morte”, o caos, a enfermidade, a invalidez,  as limitações para despertar-me do “sono do esquecimento” de que deveria ter-me amado mais; cuidando-me mais; respeitando-me mais.

Hoje, agora, presente através do autoconhecimento estou balizando quais são os meus “Limites” que perspectivas ainda a vida e meu organismo físico, emocional , mental e espiritual me oferecem?

Não tenho respostas! Nem certezas!

__ Tenho apenas um “agora”. Uma Fé”. Um Organismo Funcional.